sábado, 16 de maio de 2009

Das salas para a rua


DIÁRIOS EM CONSTRUÇÃO

Por Joana Nascimento


No dia 13 de março desse ano aconteceu a primeira reunião da equipe do Jornal da Rua de 2009. As coordenadoras do projeto, Cristina Leite e Adélia Barroso davam início a mais um semestre de atividades do projeto de extensão.

O livro A vida que ninguém vê (ver capa ao lado), de Eliane Brum, serviu como material de análise para que a proposta do Jornal da Rua fosse mais bem compreendida. Nas reuniões seguintes as reportagens que compunham a obra de Eliane Brum foram discutidas pela equipe.

Nessa fase já havia decidido que um caderno do jornal trataria do quilombo existente na região Oeste de Belo Horizonte. Para que a equipe pudesse ir a campo na produção dessas matérias, algumas pesquisas acerca desse assunto foram realizadas previamente.

Dia 13 e 16 de abril

O projeto de extensão promoveu uma palestra com Liliane Anderson, vice-presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays e Transexuais, (ABLGT). Lili falou sobre transexualismo e travestismo como também sobre a situação dessas minorias sexuais no nosso país. Decidiu-se que esse é o outro assunto a ser tratado pelo Jornal da Rua 2009.

A primeira reunião com o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) da regional Oeste aconteceu no dia 16 de abril. Desde outras edições que o Jornal da Rua firmou parceria com essa organização para que o trabalho dentro do Morro das Pedras, no caso desse ano de 2009, no Quilombo dos Luízes, fosse mais eficiente. Dessa reunião surgiu a iniciativa de agendar um encontro com os quilombolas.

Dia 9 de maio

Esse encontro aconteceu, no próprio CRAS. Alguns moradores do Luízes (Festa de Santana no quilombo urbano - Crédito: Irohin) compareceram e propuseram a toda equipe uma visita ao quilombo para que mais pessoas soubessem da realização do jornal. A idéia, fundamentada nas premissas do projeto Jornal da Rua, é que os quilombolas utilizem o espaço do jornal para contarem suas histórias.

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"Esgota-se o texto, mas não a informação, que é perene como um rio após a cheia" (Anônimo)

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